domingo, 14 de março de 2010
DO LADO DE LÁ
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21:11
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já sinto como se não quisesse, e por que? e pra quê?
nunca fui muito concisa mesmo, nunca fui de cumprir com minhas obrigações - por que honrar agora?
por que sim - minha consciência fala.
por que você precisa servir prá algo - eu respondo séria, olhando meu reflexo na tv desligada.
'preciso morar em mim, mesmo que prá isso eu tenha de morar lá'
cálice - preciso de um cálice.
'eu tinha um amor, eu era bem melhor'
que porra!
malditas decisões, eu digo isso com razão.
nunca as levei a sério, nunca quis, nunca me pediram - agora há de se fazer valer meu livre arbítrio, vou me tornar alguém que escolhe.
'escolhe errado, escolhe certo, encolhe e encolhe e...'
estou a fazer drama.
estou sendo mamãe.
pragmatismo, minha jovem, pragmatismo.
meu sofá é tão macio, e as teias de aranha do teto que eu nunca vi, e esse lodo da parede lá de fora...
mas eu preciso ir, eu preciso.
nunca fui muito concisa mesmo, nunca fui de cumprir com minhas obrigações - por que honrar agora?
por que sim - minha consciência fala.
por que você precisa servir prá algo - eu respondo séria, olhando meu reflexo na tv desligada.
'preciso morar em mim, mesmo que prá isso eu tenha de morar lá'
cálice - preciso de um cálice.
'eu tinha um amor, eu era bem melhor'
que porra!
malditas decisões, eu digo isso com razão.
nunca as levei a sério, nunca quis, nunca me pediram - agora há de se fazer valer meu livre arbítrio, vou me tornar alguém que escolhe.
'escolhe errado, escolhe certo, encolhe e encolhe e...'
estou a fazer drama.
estou sendo mamãe.
pragmatismo, minha jovem, pragmatismo.
meu sofá é tão macio, e as teias de aranha do teto que eu nunca vi, e esse lodo da parede lá de fora...
mas eu preciso ir, eu preciso.
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