terça-feira, 2 de março de 2010
TÔ NA MERDA
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20:41
1 Comentários
tô vagando mesmo.
tô cagando.
o que eu quero agora não tem mais valia daqui á 5 minutos.
tô andando.
mesmo, tô observando.
e por aí ninguém presta, suponho eu.
empirismo, meu caro.
vou vagando,
tô guardando alguns bilhetes na bagajem
e uns trocados amassados.
mais um pôr-do-sol e um café, embrulhando o estômago.
eu gosto disso, eu gosto desse vento - do cheiro do perfume dos desconhecidos.
me disseram que por aí te comem com olhar.
te despem por menos de um beijo,
e
te fazem querer um filho.
'eu comentei com você sobre as paixões,
eu comentei.
[...]
é que...simplesmente você não me escuta.'
e eu estou cagando.
os vícios,
acumulos alguns...
você me disse que necessitava de carinhos,
sou uma máquina extraordinária.
pois isso é um flerte.
mas não sou muito boa em dissimular.
comentaram sobre o cú-doce
e acho burrice em demasiado.
mas quando te vejo,
deus,
batem asas em meu estômago.
me dá um mal-estar.
e sou vacinada contra-paixões, ela me disse.
'pois eu li em algum lugar
que
há contra-indicação.'
como devo rotular?
dor de barriga?
tô cagando.
enquanto ele me grita:
'onde você está?'
e eu finjo escovar os dentes, e finjo desperdiçar água.
eu não sei.
eu
não sei.
tenho uns bilhetes, tenho uns céus fotografados em memória, mas...isso,
os movimentos uniformes...
hipocondríaca - passando 'o mal-do-estar'.
tô cagando, porra.
[grito sem querer.]
- 'ela não tem classe, me chamou pra ver a casa, a cama...e disse que estava cagando. puta suja.'
-' puta sacanagem, irmão'
-' pois é.'
-' não comia nem de graça.'
-' nem eu.'
- 'pois é.'
e lá se foi,
com a merda, [a merda]
descendo
descarga abaixo.
tô cagando.
o que eu quero agora não tem mais valia daqui á 5 minutos.
tô andando.
mesmo, tô observando.
e por aí ninguém presta, suponho eu.
empirismo, meu caro.
vou vagando,
tô guardando alguns bilhetes na bagajem
e uns trocados amassados.
mais um pôr-do-sol e um café, embrulhando o estômago.
eu gosto disso, eu gosto desse vento - do cheiro do perfume dos desconhecidos.
me disseram que por aí te comem com olhar.
te despem por menos de um beijo,
e
te fazem querer um filho.
'eu comentei com você sobre as paixões,
eu comentei.
[...]
é que...simplesmente você não me escuta.'
e eu estou cagando.
os vícios,
acumulos alguns...
você me disse que necessitava de carinhos,
sou uma máquina extraordinária.
pois isso é um flerte.
mas não sou muito boa em dissimular.
comentaram sobre o cú-doce
e acho burrice em demasiado.
mas quando te vejo,
deus,
batem asas em meu estômago.
me dá um mal-estar.
e sou vacinada contra-paixões, ela me disse.
'pois eu li em algum lugar
que
há contra-indicação.'
como devo rotular?
dor de barriga?
tô cagando.
enquanto ele me grita:
'onde você está?'
e eu finjo escovar os dentes, e finjo desperdiçar água.
eu não sei.
eu
não sei.
tenho uns bilhetes, tenho uns céus fotografados em memória, mas...isso,
os movimentos uniformes...
hipocondríaca - passando 'o mal-do-estar'.
tô cagando, porra.
[grito sem querer.]
- 'ela não tem classe, me chamou pra ver a casa, a cama...e disse que estava cagando. puta suja.'
-' puta sacanagem, irmão'
-' pois é.'
-' não comia nem de graça.'
-' nem eu.'
- 'pois é.'
e lá se foi,
com a merda, [a merda]
descendo
descarga abaixo.
1 Comentários :
Eu PIREEEEEI NESSE TEXTO!!!
muuito movimento, quase musical, diria, um desabafo, mas conciente e argumentado e... ah, sei lá, muito bom!!
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