quinta-feira, 18 de março de 2010
HOMEM BOM É HOMEM MORTO?
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13:12
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na fila do supermercado, com lata de leite ninho na mão, e uma mussarela barata.
bem na fila dos volumes rápidos, doce ilusão de rapidez...
'o preço que marca lá não é esse, e a lei do menor preço, chama a gerente!'
e eu estava com uma dor de cabeça tétrica, dessas que nascem de não sei onde, e que demoram não sei que dias pra passar.
eu confesso, a paciência é uma virtude que não tenho; e que nem sei se a sabedoria (se é que isso existe) dos véios, me trará essa tal de 'virtude'.
balançava os pés, mordia os lábios, olhava pra tudo que é canto. e nada da gerente, e nada da fila andar.
então numa dessa olhadelas rápidas e totalmente insignificantes pelo micro-mercado, me deparo com um livro (naquelas gôndolas onde ficam as revistas de fofocas e as playboys mais comportadas): 'homem bom é homem morto', sorri; a fila andou.
'nota fiscal paulista?'
'não'
'quer doar metade do seu...'
'não'
'sete e oitenta e nove'
'oito reais, fica com o troco'
saí de lá com a porra do nome na cabeça: homem bom é homem morto.
'homem bom é homem morto?'
'quais homens eu mataria?'
não foi preciso pensar muito...um nome me gritava:
PAPAI PAPAI PAPAI.
e como mataria o papai?
bem na fila dos volumes rápidos, doce ilusão de rapidez...
'o preço que marca lá não é esse, e a lei do menor preço, chama a gerente!'
e eu estava com uma dor de cabeça tétrica, dessas que nascem de não sei onde, e que demoram não sei que dias pra passar.
eu confesso, a paciência é uma virtude que não tenho; e que nem sei se a sabedoria (se é que isso existe) dos véios, me trará essa tal de 'virtude'.
balançava os pés, mordia os lábios, olhava pra tudo que é canto. e nada da gerente, e nada da fila andar.
então numa dessa olhadelas rápidas e totalmente insignificantes pelo micro-mercado, me deparo com um livro (naquelas gôndolas onde ficam as revistas de fofocas e as playboys mais comportadas): 'homem bom é homem morto', sorri; a fila andou.
'nota fiscal paulista?'
'não'
'quer doar metade do seu...'
'não'
'sete e oitenta e nove'
'oito reais, fica com o troco'
saí de lá com a porra do nome na cabeça: homem bom é homem morto.
'homem bom é homem morto?'
'quais homens eu mataria?'
não foi preciso pensar muito...um nome me gritava:
PAPAI PAPAI PAPAI.
e como mataria o papai?
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