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Eu sou um clichê; Pedinte, andarilho e cego. Vou cuspindo palavras sem nexo Até você entender... que eu não faço parte disso.
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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
MEU BURACO
postado por . @ 18:33 0 Comentários
Talvez eu ache tudo isso muito obsoleto, e talvez eu seja arcaica e então me encaixo ao meio.
Eu preciso de um pouco desse pó, que ainda percorre por aí - sem onde pousar.

Aqui há o encaixe, há aquele buraco, talvez uma ferida aberta, ou talvez só haja mesmo o buraco, que não dói nem lateja, mas está lá; só esperando o complemento para o 'mellhor funcionamento' - mas não que seja de um todo viável, não que se cure, não que amadureça nem que retroceda - só o encaixe.
Eu vou esperando, como alguém que vive; abrindo as janelas, espiando por algumas frestas - vou dando passagens há alguns, nenhuns e qualquer.
Por que talvez o 'buraco' tenha de ser tapado, coberto - esse frio que se sente aos montes, que alastra e se espalha repugnantemente por entre a boca de meu buraco-mor dá passagem, abra caminho para ESSE retalho aumentar.

E de novo me vêm o pó, esse ar do café esfriando e o vento, por que o vento...

O vento molda os lençois ao varal, excita quando faz juz á mostra dos belos pares de coxas (juvenil) de srta Lefevre, quando interfere fluvialmente na maré dos rios[...] e quando me traz o pó. e quando me traz á mim. e quando esfria meu café...

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