autora
Eu sou um clichê; Pedinte, andarilho e cego. Vou cuspindo palavras sem nexo Até você entender... que eu não faço parte disso.
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sábado, 31 de julho de 2010
E QUEM DISSER QUE É MENTIRA...
postado por . @ 16:19 0 Comentários

"Mais cedo teci a ela sobre meu ciúme sem fundamento, pedi perdão por sentir algo, que julgava ser destoante de nossa relação. Disse a ela o quanto a adorava, e o quão bem fazia os dias em que nos encontrávamos."


A verdade na verdade cega.
E o que chama a vontade de sinceridade?
A compaixão acomedita pelo co-sentimento nos torna mais eternos.
Me torna mais sagaz.
E na trama da 'cama' é o que vale.
Eternidade da sagacidade vã.
...
E quando olha para fora, fumando um cigarro qualquer, pensando em qualquer coisa que esteja ao alcance de quebrar o silêncio frígido do quarto confuso dela; Ela destoa em tom baixíssimo aquilo que suponho ser a extenção de um pensamento ininterrupto e persistente:
'Não cabe o adorar. Adorar não suporta, é mais do que adorar pode sustentar.'
[Silêncio acovardado]
Poe seu quimono e sai em direção á porta. Como se aquelas palavras fossem a deixa para deixá-lo.
quarta-feira, 28 de julho de 2010
ANDA, GURIA.
postado por . @ 17:49 0 Comentários
Entupida. Lixo orgânico podre. Vazo dilatado de gordura. Merda cristalizada. Ando meio cheia, meio transbordando. Ignorante e meio amável. Cuspindo prazer alheio. Ando tacando migalha. Ando dando sorrisos. Nado contra a corrente, que leva. Inunda a sala de estar. Vida alheia. Vem ver quem saiu pra brincar. Rodopia o moço, o guri: meu menino. Chora na janela: Carolina. Redoma de vidro trincada. Leitura instransponível. Chora Carolina. Chora da janela. Limpa teu vestido embolorado. Sacode as migalhas do pão. Olha o tapete virado, arruma o corpo, a postura. Anda Carolina. Anda... Anda...
domingo, 25 de julho de 2010
O CASAMENTO DO MEU MELHOR AMIGO
postado por . @ 12:25 3 Comentários
esse tal de amor afasta.
amor-amigo. amor-irmão.
suas classificações.
'você passou do ponto: te amo'
amor-incesto.
amor com amor se paga.
troco.
...
um dedo de amor.
ele com ela.
ela com ele.
ela quis: eu.
ele diz: você me quer?
joão bobo que não pende.
madeira estacada.
adaga.
ela coça. cócegas, cócegas...
ele se esquece e coça
na conveniência do dois mais dois.
feijão com coentro.
mano velho, meu amigo.
domingo, 4 de julho de 2010
CONGONHAS
postado por . @ 22:06 1 Comentários
Tomando café
Bigode do lado
Uma moça de pé,
ruiva - café - lembrei de você
'Proíbido fumar'
Mas que porra...
Controlando a ansiedade
Mas que maré de azar!
Brasília ás sete horas
Vinte minutos em terra firme
Tempo de dois cigarros e um outro café
Deus, eu ando um pouco viciada
Naturalidade imposta: sorrisos aos novos colegas de bancos frouxos e altos demais
Voando alto - eu
Sou desespero.
Deus, eu ando um pouco melindrosa